sábado, 31 de março de 2012

Diário da estrela VII


Sabes estou farta de ouvir o teu nome, pronunciar o teu nome, respirar o teu nome e de cada vez que isso acontece ficar parada no tempo a sufocar de recordações e não o impedir. Estou cansada de escrever torto por linhas direitas, sim escrever torto porque quando escrevo sobre ti a minha mão treme numa de me tentar impedir. E sabes? Talvez eu deva finalmente ceder aos ''pedidos'' da minha mão e parar, deixar de escrever sobre ti e pensar mais em mim. Mas sabes a culpa não é minha por estares no meu coração, não tenho culpa por não ser de ferro.
Mas não sejas doido e não me culpes. Vá, por favor. Eu juro que também não sou doida o suficiente para te culpar, se calhar por não ter coragem, se calhar por ser fraca ou por te amar demais ou ter amado demais. Não sei. Mas sei que não existe culpa aqui, foram apenas decisões tuas, decisões minhas.
E sim, talvez eu tenha sido mais doida do que tu por ter acreditado em promessas. Talvez eu tenha sido demasiado doida por ter confiado que eras capaz de as cumprir.  Talvez eu tenho sido doida por acreditar que ''para sempre'' é possivel. E se calhar, talvez tenhas mesmo razão por me culpares porque realmente sou doida, muito mesmo. Fui demasiado, mas foi por ti e foi esse o meu defeito. Um dos meus maiores erros, amar-te demais, amar sem medida...


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